segunda-feira, 10 de novembro de 2014

REFLEXÃO: DECIDI VIVER, SEGUNDO BAEZ



“Não podemos escolher 
como vamos morrer. Ou quando. 
Podemos somente decidir 
como vamos viver.” 


Joan Baez

MENSAGEM: SE DÊ ESSE PRESENTE, SEGUNDO SAKAY


Se dê esse presente
Por Rubens Sakay, 10/11/2014.

 

A vida é um presente, e devemos cuidar dela sem desperdiçar nenhum momento.
Se dê esse presente, cuidando de si, procurando ser uma pessoa melhor a cada dia.
Temos esse potencial dentro de nós. 
O nosso gene é bondoso amoroso e altruísta, e podemos permitir 
esse fenômeno do florescer humano em nós mesmos.
Esse crescimento nos permite ser bom consigo mesmo, contribuindo para um mundo melhor, especialmente no ambiente que nos cerca, as pessoas e as coisas.

A virtuosidade é contagiosa. 
Uma pessoa honesta afasta os desonestos e estimula os outros a serem honestos.
Devemos aproveitar o trajeto da vida de maneira leve, sem carregar peso inútil. 
Temos que nos descarregar da inveja, da culpa e da arrogância. 
Faz muita diferença se carregamos os nutrientes adequados para essa viagem, quais sejam o afeto, a generosidade e a compaixão, dentre outros tantos.

A vida deve ser saboreada, como um presente valioso que recebemos.
Quem passa a vida mais preocupado com a vida dos outros, o que fazem,
 o que pensam e como irão lhe julgar, está jogando no lixo o seu maior presente.
Temos que olhar o nosso próprio caminho, tomar as decisões adequadas 
e alimentar as nossas escolhas com aquilo que faz sentido para nós, 
que enriquece a nossa própria vida.

A vida tem que fazer sentido, e sem dúvida, bisbilhotar 
e fofocar sobre a vida alheia não faz nenhum sentido.
Qualquer presente que recebemos, cresce e se valoriza 
diante dos nossos olhos, com a nossa atitude positiva.
Temos a obrigação de olhar a vida com bons olhos e mãos agradecidas, 
afinal, é um presente.

R.S. Beco

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014

ARTIGO: HOMENS DE CORPO, MENTE E ESPÍRITO


HOMENS DE CORPO, MENTE E ESPÍRITO
Ciência estuda a espiritualidade em consideração ao “Ser Integral”
(Gazeta Centro-Sul. 05/07/2014. Por Patrícia da Silva Trasmontano)

 

No 1º semestre de 2014, tive a oportunidade de estar participando como ouvinte, do I Simpósio Internacional de Espiritualidade na Prática Clínica, promovido pela Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul – APRS, no Teatro da AMRIGS, em Porto Alegre/ RS. Este evento de excelência, motivou-me a compartilhar com os prezados leitores sobre alguns aspectos relacionados ao Homem, enquanto um “Ser Integral”. 

Em algum momento você questionou sobre “Qual é o sentido da vida?” “Será que há um propósito para que eu exista?” Ou “Onde posso encontrar forças para lidar com as dificuldades e sofrimentos cotidianos?” A percepção a estas e outras questões relacionadas com a existência humana, tem impulsionado a expansão de pesquisas científicas acerca do “Homem”, em sua integralidade: corpo /corpus/ - mente /psique/ - espírito /spiritus/.

Apesar de não ser algo novo, posto que desde os tempos antigos muitos pensadores e filósofos questionaram sobre a constituição do Homem, atualmente, há uma nova tendência de retorno a esta temática, mas sob a visão da Ciência. Com o evento da física e contemplação da matéria, as dimensões psíquicas e espirituais ficaram esquecidas à investigação e mensuração científica, e passaram a serem mais valorizadas nos campos da Teologia, Psicologia, Filosofia e afins. Porém, esta retomada vem sendo fortalecida a partir da compreensão do Homem, não apenas como detentor de um corpo, mas de um ser que é dado a sua experiência ao mundo. Ou seja, ele habita um corpo, que percebe, que é consciente ou não, que possui essências, sonhos, desejos, aspirações, que age, que expressa emoções, que se comunica e que estabelece relações com o que está a sua volta.

E este pensamento tem contribuído, substancialmente, nas pesquisas científicas relacionadas ao campo da saúde. Pois ao refletir o Homem como “Ser Integral”, viabiliza-se o planejamento de ações voltadas a atender este indivíduo em seu processo saúde-doença, reabilitação, cura e morte. A Organização Mundial de Saúde – OMS, na década de 90, propôs a modificação do conceito de saúde “um completo estado de bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença”, para “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social”. Percebe-se que além do aspecto “dinâmico”, surgiu também a consideração da “dimensão espiritual”. E que constitui, um dos domínios, o não material, na avaliação da Qualidade de Vida, em um instrumento criado pelo Grupo WHOQOL, da OMS.

Segundo o psiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl (1905-1997), sobrevivente dos campos de concentração nazistas, e criador da Logoterapia, conhecida também como “Psicoterapia do Sentido da Vida”, diz que: 

“O corpo não pode ser construído, mas o mal-estar físico pode ser mitigado. A alma não pode ser consertada, mas o distúrbio psíquico pode ser curado. O espírito não pode ser produzido, mas a dimensão espiritual pode ser despertada”. 

Assim, refletir as palavras de Frankl, no contexto de saúde, conduz a noção de que um dos caminhos para o Homem lidar com as situações provenientes de sua existência, transcende a tratamentos, medicamentos, e ações políticas, mas segue ao encontro deste com a sua espiritualidade.

Espiritualidade esta que remete a busca de um significado e propósito para a vida; estabelecer relações com um Ser Superior – Deus, com outras pessoas – comunhão, com a natureza – preservação; fé e sistemas de crenças; e atitudes de compaixão, solidariedade, respeito, perdão e cuidado. Nas palavras da escritora brasileira Cora Coralina: 

“(...) Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida”.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MENSAGEM: USE FILTRO SOLAR/ "SUNSCREEN"

Queridos Leitores,

Que tal um momento para refletirmos sobre a vida?

Convido a todos para assistirem comigo o vídeo "Sunscreen"...



Tenham uma semana maravilhosa!!!

terça-feira, 6 de maio de 2014

REFLEXÃO: CONVITE

REFLEXÃO: CONVITE


NOTÍCIA: ADOÇÃO DA ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA NOS TRATAMENTOS DE SAÚDE



Tratamentos para a alma: Médicos e hospitais começam a adotar a espiritualidade e a esperança como recursos para o combate de doenças
(27/08/2008 – Revista ISTOÉ, por Adriana Prado e Greice Rodrigues. Colaborou Cilene Pereira)

 

Há uma revolução em curso na medicina que mudará para sempre a forma de tratar o paciente. Médicos e instituições hospitalares do mundo todo começam a incluir nas suas rotinas de maneira sistemática e definitiva a prática de estimular nos pacientes o fortalecimento da esperança, do otimismo, do bom humor e da espiritualidade.

O objetivo é simples: despertar ou fortificar nos indivíduos condições emocionais positivas, já abalizadas pela ciência como recursos eficazes no combate a doenças. Esses elementos funcionariam, na verdade, como remédios para a alma – mas com repercussões benéficas para o corpo. No Brasil, a nova postura faz parte do cotidiano de instituições do porte do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da Rede Sarah Kubitschek e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, três referências nacionais na área de reabilitação física.

Nos Estados Unidos, o conceito integra a filosofia de trabalho, entre outros centros, do Instituto Nacional do Câncer, um dos mais importantes pólos de pesquisa sobre a enfermidade do planeta, e da renomada Clínica Mayo, conhecida por estudos de grande repercussão e tratamentos de primeira linha.

A adoção desta postura teve origem primeiro na constatação empírica de que atitudes mais positivas traziam benefício aos pacientes. Isso começou a ser observado principalmente em centros de tratamento de doenças graves como câncer e males que exigem do indivíduo uma força monumental. No dia-a-dia, os médicos percebiam que os doentes apoiados em algum tipo de fé e que mantinham a esperança na recuperação de fato apresentavam melhores prognósticos. A partir daí, pesquisadores ligados principalmente a essas instituições iniciaram estudos sobre o tema.

Hoje há dezenas deles. Um exemplo é um trabalho publicado na edição deste mês da revista científica BMC Câncer sugerindo que o otimismo é um fator de proteção contra o câncer de mama. “Verificamos que mulheres expostas a eventos negativos têm mais risco de contrair a doença do que aquelas que apresentam maiores sentimentos de felicidade e positivismo”, explicou Ronit Peled, da Universidade de Neguev, de Israel, autor da pesquisa.

Na última edição do Annals of Family Medicine – publicação de várias sociedades científicas voltadas ao estudo de medicina da família – há outra mostra do que vem sendo obtido. Uma pesquisa divulgada na revista revelou que homens otimistas em relação à própria saúde de alguma forma ficaram mais protegidos de doenças cardiovasculares. Os cientistas acompanharam 2,8 mil voluntários durante 15 anos. Eles constataram que a incidência de morte por infarto ou acidente vascular cerebral foi três vezes menor entre aqueles que no início estavam mais confiantes em manter uma boa condição física.
Provas dos efeitos da adoção da espiritualidade na melhora da saúde também começaram a surgir. Nos estudos sobre o tema, a prática aparece associada à redução da ansiedade, da depressão e à diminuição da dor, entre outras repercussões.

No Brasil, a inclusão da ferramenta na prática médica está mudando a rotina dos hospitais. No Instituto de Ortopedia, no Rio de Janeiro, por exemplo, o trabalho médico é acompanhado pelo suporte psicológico, dedicado especialmente a fortalecer uma atitude mais positiva. O trabalho, claro, não é simples. Os pacientes costumam ser vítimas de traumas medulares ocorridos em situações como acidentes ou quedas. De uma hora para outra, têm a vida totalmente limitada. “Por isso, precisamos ajudá-los a enfrentar a nova situação. Eles têm de passar por uma reabilitação física e emocional”, explica a psicóloga Fátima Alves, responsável pelo grupo.

E quem faz isso usando o otimismo e a esperança como armas sai ganhando. “Mostramos principalmente aos mais descrentes que a postura positiva no enfrentamento da doença é um remédio”, afirma Tito Rocha, coordenador da unidade hospitalar do instituto. Em breve, eles abrirão um grupo para incentivar o cultivo da espiritualidade pelos doentes.

Clique na imagem para visualizar:
 
 

Na Rede Sarah, os pacientes são estimulados a participar de atividades que melhorem o humor e a disposição. Entre eles, estão o remo, a dança e os jogos. “No processo de reabilitação, esses recursos são fundamentais”, afirma Lúcia Willadino Braga, presidente da Rede Sarah e considerada uma das melhores neurocientistas do País. “A doença deixa de ser o foco. Quando isso acontece, a recuperação é acelerada. O paciente fica menos tempo internado e retorna às suas atividades mais rapidamente”, afirma. Constatações semelhantes são obtidas no InCor, em São Paulo. Lá, quem está internado recebe suporte psicológico para não entrar em depressão – já considerada fator de risco para doenças cardíacas – e manter o otimismo. “É preciso dar força para o espírito para que o corpo se recupere”, afirma o cardiologista Carlos Pastore, diretor de serviços médicos da instituição.

Talvez o símbolo mais emblemático do fim do preconceito da medicina ocidental contra questões relativas à emoções e espiritualidade seja o que está acontecendo na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a mais tradicional do País. Em novembro, a instituição sediará um evento para mostrar aos profissionais de saúde a importância de recursos como a espiritualidade e o bom humor na recuperação de pacientes. O curso será ministrado pelo geriatra Franklin dos Santos, professor de pós-graduação da disciplina de emergências médicas da universidade. No programa, há um bom espaço para ensinar os médicos e enfermeiros a usarem essas ferramentas. “Discutimos como isso deve ser aplicado na prática”, diz o médico, que tem dado palestras pelas escolas de medicina do País inteiro.

Nos Estados Unidos, também há um esforço para treinar os profissionais de saúde. Só para se ter uma idéia, o Instituto Nacional de Câncer americano criou uma espécie de guia para orientar médicos, enfermeiros e psicólogos sobre como usar a espiritualidade do paciente a seu favor. Todo esse interesse é o sinal mais patente de que a revolução vai durar. Por isso, ninguém deve se surpreender se quando chegar ao consultório médico for indagado sobre suas condições de saúde, obviamente, mas também sobre sua relação com a espiritualidade ou disposição de esperança. “Questões como essas devem começar a ser cada vez mais levantadas”, defende Brick Johnstone, professor de psicologia médica da Universidade Missouri-Columbia, nos EUA.